No início de um novo ano em que a pandemia persiste, novos segmentos de imobiliário vão ganhar espaço no mercado nacional, enquanto que os setores mais tradicionais vão ter de se reinventar.
Apresentamos as principais tendências atuais do setor:
• A habitação construída de raiz para arrendamento (multi-family), é identificada como um dos segmentos emergentes de maior atenção de investidores e promotores;
• As residências com serviços quer para segmento sénior, quer para o segmento de estudantes, estão também na lista dos novos alvos de investimento no mercado nacional;
• A redinamização do imobiliário de industrial e logística encontra-se em destaque, pois tem de responder a um aumento exponencial de procura no contexto do boom do comércio eletrónico;
• Na habitação, antecipa-se uma diversificação nos segmentos alvo e na estruturação das novas casas, enquanto que no investimento se espera um leque mais diversificado nos investidores de capital, bem como de segmentos para investir;
Pedro Lancastre, director geral da JLL Portugal, explica que “a pandemia veio consagrar tendências que ainda eram tímidas, como o teletrabalho e o comércio online.
Isso implica mudanças estruturais na função dos escritórios e de retalho e na relação com os seus utilizadores, pois deixam de ser espaços de mera conveniência para serem espaços de experiência.
Perante isto, é inevitável que estes dois tipos de imobiliário se reinventem, pois só assim podem ser atrativos, quer na ótica de ocupação quer na de investimento. O momento é de grande transformação, mas também de novas oportunidades”.
Quanto aos novos segmentos, destaca-se a habitação para arrendamento de longa duração e as residências com serviços, com a vantagem de proporcionarem oportunidades de mercados em fase de arranque.
Se a sua empresa se encontra no segmento tradicional, saiba que deverá adaptar-se às circunstâncias atuais, redefinir estratégias e posicionar-se no mercado digital.
Em que fase está a sua empresa referente ao mercado imobiliário?