Como vai ser o novo ano letivo? Mais longo, com férias da Páscoa encurtadas e com regime presencial como "regra"

Como vai ser o novo ano letivo? Mais longo, com férias da Páscoa encurtadas e com regime presencial como “regra”

O Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, já tinha anunciado 125 milhões para a contratação de professores e funcionários e o início do ano letivo entre dias 14 e 17 de setembro.

 

Um ano letivo mais longo, com férias da Páscoa mais curtas, para todos os alunos que não acabem a época escolar com provas nacionais. O ministro da Educação revelou por que regras se vai reger o novo ano letivo, depois de ter sido aprovada no Conselho de Ministros uma resolução que engloba um conjunto de medidas “temporárias e excecionais”, nas quais se incluem também três regimes possíveis – um presencial, um misto e um totalmente à distância -, aplicados de acordo com a situação pandémica

 

Porque a pandemia assim o exige, o novo ano letivo fugirá da norma, com medidas “excecionais e temporárias” lançadas pelo governo para retomar atividades letivas, ao mesmo tempo que se mantêm as condições de segurança.

O novo e díspar ano letivo será mais longo, começando, como já havia sido anunciado, entre os dias 14 e 17 de setembro e terminando a 30 de junho para as crianças do pré escolar, do 1º e do 2º ciclos e a 16 de junho para os alunos do 7º, 8º e 10º anos. A exceção é feita a quem não tem exames, que verá o período letivo dado como encerrado logo no dia nove do mesmo mês. O período de férias da Páscoa será, para isso, encurtado, com apenas sete dias úteis, a começar a 24 de março e com término a 6 de abril.

Como também já tinha sido revelado por Tiago Brandão Rodrigues, Ministro da Educação, o “regime regra será o regime presencial”. Ainda assim, e perante a “imprevisibilidade do surto epidemiológico”, a tutela preparou um regime misto, com sessões presenciais e sessões síncronas à distância, e um regime não presencial, “a funcionar única e exclusivamente em situação contingencial”, para serem ‘ativados’ caso se demonstre necessário. Em caso de contingência, serão os alunos mais novos, do pré-escolar, do 1º e do 2º ciclos, bem como os alunos sinalizados como sendo de risco, aqueles para os quais se deverá privilegiar o “regime regra”.

A contrução dos três regimes serve “para as escolas estarem preparadas e terem uma resposta mais rápida em caso de necessidade temporária”, argumenta o Ministro da Educação.

 

Crédito horário de 2.500 professores será usado pelas escolas para apoiar os alunos

Como também anunciado anteriormente, haverá um reforço das condições de recuperação dos conteúdos não apreendidos no ano letivo de 2019/2020, pautado essencialmente pelas primeiras cinco semanas de aulas. O governo aponta o documento que intitula de ‘Aprendizagens Essenciais‘, criado na anterior legislatura, como “guião” das escolas, porque, avisa Tiago Brandão Rodrigues, “é preciso centrarmo-nos no essencial”.

As escolas e agrupamentos terão flexibilidade para afinar as normais gerais de acordo com o que acharem necessário. E por isso, tal como tinham pedido os diretores de escolas, o Ministério irá reforçar o número de professores no crédito horário, para que os Conselhos Pedagógicos das escolas, os diretores e os professores possam “construir a sua resposta à possível perda de aprendizagens”, e jogar com os apoios às disciplinas.

 

“O crédito horário será o equivalente a 2.500 professores”, explica Tiago Brandão Rodrigues. “Isto significa que um professor que agora tinha um horário de 16 horas, pode passar a ter mais 6 horas para esta faceta. Na prática, corresponde a 2.500 horários completos de professores.”

Com um investimento de 125 milhões de euros, o Ministério da Educação irá contratar mais professores e funcionários, incluindo especialistas que integram as equipas preparadas para dar apoio aos alunos com necessidades educativas especiais. Por outro lado, também prevê a contratação de mais psicólogos e outros técnicos de intervenção, “numa estratégia de apoio pessoal, social e comunitário para as escolas”. Serão acrescentados à equação cerca de mais 600 assistentes operacionais e 200 assistentes técnicos”, garante o ministro.

 

Os alunos que reprovaram terão um apoio tutorial mais próximo, anuncia ainda Tiago Brandão Rodrigues, na mesma lógica do que já existia para alunos do 2º e 3º ciclo. No próximo ano, todos os alunos que reprovaram no ano letivo agora terminado terão um apoio suplementar de quatro horas por semana com um professor tutor.

Menos de 10 professores infetados com covid-19

O conturbado ano letivo que agora encerra vai ser alvo de estudo. O impacto do 3º período, feito à distância, nos alunos do 3.º. 6.º e 9.º anos do ensino básico será estudado numa investigação levada a cabo pelo Instituto de Avaliação Educativa (Iave) – o mesmo que é responsável pela realização dos exames nacionais, indicou também a tutela.

Já na fase de respostas às perguntas dos jornalistas, e quando questionada acerca do número de professores infetados, a secretária de Estado da Educação Susana Amador afirmou serem menos de uma dezena, em meados de maio, sendo que, garantiu Tiago Brandão Rodrigues, os contágios aconteceram “sempre fora do ambiente escolar”.

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Covid-19. Alunos devem ser organizados por grupos para não se cruzarem nas escolas

Covid-19. Alunos devem ser organizados por grupos para não se cruzarem nas escolas

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“Os bares, salas de apoio e salas de convívio das escolas deverão ser encerradas, aconselha a DGS. Se for necessário o acesso à biblioteca ou sala de informática, estas devem ter lotação reduzida e “sinalética que indique os lugares que podem ser ocupados”, cumprindo o distanciamento físico.

Os alunos que regressem ao regime de aulas presenciais devem ser organizados por grupos para se cruzarem o menos possível no espaço escolar, usar sempre máscaras e desinfectar as mãos à entrada e saída da escola.

Estas são recomendações para o regresso ao regime presencial dos 11.º e 12.º anos de escolaridade e dos 2.º e 3.º anos dos cursos de dupla certificação do ensino secundário, publicadas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) no seu site.

A cada grupo de alunos deve ser atribuída uma zona da escola e que cada sala de aula deve ser usada pelo mesmo grupo de estudantes, para impedir a contaminação por covid-19, diz o documento…”

 

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Modelo 1 do IMI: saiba como preenchê-lo

Modelo 1 do IMI: saiba como preenchê-lo

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“Se é titular de um imóvel, deve ficar a saber tudo sobre o Modelo 1 do IMI. Aprenda a preenchê-lo corretamente, quer seja em papel ou por via eletrónica.

Se tem a responsabilidade de pagar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), é obrigatório que saiba preencher corretamente o Modelo 1 do IMI. A entrega deste impresso é fundamental para a inscrição ou atualização de prédios urbanos na matriz e ainda para a avaliação fiscal de um imóvel.

 

MODELO 1 DO IMI: TUDO O QUE DEVE SABER

Quem tem de entregar este impresso

 

Modelo 1 do IMI tem de ser entregue:

– Pelos titulares de imóveis novos (a inscrever pela primeira vez na matriz predial);

– Pelos titulares de imóveis que nunca foram avaliados e inscritos na matriz predial urbana (prédios omissos) que desejam pedir a avaliação de um prédio urbano;

– Pelos novos titulares de imóveis já inscritos e ainda não avaliados de acordo com as regras do IMI.

 

Quando deve ser entregue o Modelo 1 do IMI

Este documento tem de ser entregue logo depois da conclusão das obras de edificação e obtenção da licença de utilização para efeitos de inscrição na matriz predial, um registo feito nas Finanças, e da avaliação do Valor Patrimonial Tributário (VPT)…”

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Facebook lança ‘Rooms’, com videochamadas até 50 pessoas e sem limite de tempo

Facebook lança ‘Rooms’, com videochamadas até 50 pessoas e sem limite de tempo

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“É possível criar um ‘Quarto’ diretamente no Facebook ou no Messenger, sem necessidade de instalar qualquer software, e escolher quem pode entrar, remover participantes ou até trancá-lo. Funcionalidade chegara “a todo o mundo” durante as próximas semanas

Numa tentativa de competir com plataformas como o Zoom ou o Microsoft Teams, o Facebook acaba de anunciar o lançamento do Messenger Rooms. O objetivo é facilitar as videochamadas com várias pessoas, permitindo-lhes conviver, jogar ou relaxar com os amigos…”

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Com sabão ou com calor, mas sem lixívia. Como desinfetar as máscaras reutilizáveis

Com sabão ou com calor, mas sem lixívia. Como desinfetar as máscaras reutilizáveis

Com sabão ou com calor, mas sem lixívia. Como desinfetar as máscaras reutilizáveis

“Lavar com lixívia ou guardar em caixas de plástico não é recomendado. O infecciologista Jaime Nina ajuda a explicar como lavar e conservar as máscaras de tecido para serem reutilizáveis.

Lavar à mão ou na máquina
Usar lixívia é um dos métodos recomendados para a desinfeção de superfícies, por exemplo, mas pode não ser o ideal para a lavagem de máscaras, uma vez que esta pode danificar as fibras da máscara. E as mãos também, dependendo da concentração, lembra Jaime Nina. O infecciologista refere que também é admissível lavar estas máscaras com sabão ou com o habitual detergente para tratar a roupa. Se for na máquina, pode ser a 30, 40 e 60 graus — e junto com outra roupa. “O importante é atirar o vírus pelo cano abaixo”, refere…”

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