Alternativas para vender a sua casa

Alternativas para vender a sua casa

O mercado imobiliário está a crescer outra vez. Há milhares de casas à venda e há muitos compradores porque os bancos voltaram a emprestar dinheiro. Uma das despesas que encarece as casas é a comissão que tem de pagar às agências imobiliárias. O Contas-Poupança explica-lhe como pode poupar milhares de euros se tentar vender a casa pelos seus próprios meios e como pode resolver o problema da papelada por pouco dinheiro.

 

Direitos da Sic, Programa Contas poupança da Sic.

Reabilitação urbana decide futuro do sector da construção

Reabilitação urbana decide futuro do sector da construção

https://www.publico.pt/2010/10/11/economia/noticia/reabilitacao-urbana-decide-futuro-do-sector-da-construcao-1460344

 

O sector da construção e do imobiliário vive numa situação limite, de quase luta pela sobrevivência.

São os responsáveis das associações do sector quem o tem dito, desfiando os números que ajudam a desenhar a dimensão das dificuldades e do buraco que tem vindo a ser cavado desde há oito anos.

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Mas, numa altura em que a austeridade se anuncia para todos, a confederação do sector acaba de apresentar uma estratégia para a sua dinamização. Na Estratégia para a dinamização da construção e do imobiliário, a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) fala de incentivos fiscais, de apoios à internacionalização, de mais investimento público.

Só que as torneiras estão fechadas, e a construção e o imobiliário não são o único sector em crise. Talvez por isso, o presidente da confederação, Reis Campos, que escalpelizou ao PÚBLICO alguns dos pontos da estratégia que foi apresentada ao Presidente da República, aos partidos e ao Governo, também enuncia medidas de curto e médio prazo que poderão ajudar a alavancar aquele que é um dos mais importantes sectores da economia (representa 18 por cento da riqueza produzida no país) sem que se exijam grandes esforços ao Orçamento do Estado.

A salvação do sector está no arranque da reabilitação urbana – um tema que é consensual no espectro partidário, mas que tem esbarrado na desconfiança do mercado e, sobretudo, na falta de financiamento. Segundo o presidente da CPCI, os trabalhos na reabilitação urbana seriam capazes de permitir a recuperação quase de imediato de cerca de 110 mil postos de trabalho no sector, e a agilização de um mercado que está avaliado – só na componente de habitação – em 28 mil milhões de euros.

Um estudo da AECOPS – uma das associações que compõem a CPCI – elencou um mercado bem mais vasto do que este, chegando ao número de 200 mil milhões. Mas as contas da confederação estão agora centradas na componente da habitação e na recuperação dos edifícios dos centros históricos das principais cidades. Plano de ataque

Reis Campos acredita que o pontapé de saída poderia ser dado com cerca de três mil milhões de euros – a mesma verba que, todos os anos, está a ser aplicada no pagamento de subsídios de desemprego a trabalhadores oriundos do sector da construção civil. E que, só nos últimos dois anos, chegaram aos 131 mil.

“Essa verba nem precisava de estar disponibilizada no Orçamento do Estado. A única coisa que é preciso é dizer à banca para abrir linhas com garantia, nesses montantes, que permitissem financiar trabalhos de regeneração urbana”, argumenta Reis Campos. A abertura de linhas de crédito, garantidas pelo Estado, poderá ser “uma maneira de desbloquear a falta de acesso ao crédito das empresas, que actualmente têm muita dificuldade em aprovar crédito”, argumenta.

Segundo os últimos inquéritos mensais à actividade, os spreads actualmente praticados pelos bancos às empresas de construção chegam a superar os sete por cento.

Uma outra grande componente de financiamento poderá ser garantida pela “readequação das verbas do Quadro de Referência Estratégica Nacional”, o QREN, que está, por esta altura, com uma taxa de execução de pouco mais de 15 por cento. “Ainda vamos a tempo de renegociar a alocação de algumas destas verbas. E já que estão tantos projectos a cair, parece-me que desperdiçar os 18 mil milhões de euros que estavam previsto no QREN para este sector seria um erro crasso”, argumenta o presidente da Confederação.

Questionado pelo PÚBLICO se há empresas e mão-de-obra qualificada para trabalhar neste segmento, Reis Campos garantiu que sim, afirmando que o aspecto nuclear da reabilitação urbana se centra na habitação, o segmento em que trabalha 60 por cento da mão-de-obra do sector.

 

 

 

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